Atibaia

A história do município de Atibaia está diretamente ligada à atuação dos bandeirantes, desbravadores de terras virgens que lideravam pequenas comitivas exploradoras, em busca de índios e pedras preciosas. Partindo, em sua maioria, de São Paulo, o destino preferido era Minas Gerais e seus tesouros. Como a viagem era longa e árdua, exigia muitas paradas para descanso e reabastecimento. A primeira delas, ainda nas proximidades de São Paulo, ficava numa colina banhada por um rio, que os índios chamavam de tubaia ou atubaia (em língua indígena: “água agradável ao paladar”).

Logo, um dos bandeirantes, exímio conhecedor da região e descendente de uma das mais conhecidas famílias da vila de São Paulo, Jerônimo de Camargo[12] fixou-se no local, fundando uma fazenda de gado e construindo uma pequena capela sob a invocação de São João Batista, inaugurada no dia 24 de junho de 1665, data que marcou a fundação do município. Vindo do sertão com um grupo de índios guarus catequizados, por ordem da Câmara Municipal de São Paulo, o padre Mateus Nunes de Siqueira instalou-os ao lado do sítio de São João Batista.

Nesse momento, o local fixou-se como parada obrigatória para quem seguia em direção a Minas Gerais e o povoado começou a desenvolver-se lentamente.

A capela passou a ser capela curada (ter padre próprio) em 1679. Em 1687, recebeu a visita do Padre Providencial, que celebrou missa na igrejinha.

Jerônimo de Camargo faleceu em Jundiaí, no início de 1707,[13] porém seu trabalho teve sequência por meio de seus descendentes nas fazendas de gado, inclusive em relação à luta pela emancipação do vilarejo. Quarenta anos depois, por alvará de 13 de agosto de 1747, a aldeia tornou-se “freguesia” e assim nasceu o distrito de São João de Tybhaia (conforme a grafia da época).

Retrato de Atibaia em 1829 em pintura de Campos Ayres
Pouco mais de duas décadas mais tarde, a corte portuguesa elevou o distrito de Tibaia à categoria de vila e município, por portaria de 27 de junho de 1769. No ano seguinte, foi instalada a primeira Câmara Municipal, com grandes solenidades no levantamento do pelourinho. Independente e com administração própria, a vila progrediu rapidamente. De fato, em pouco tempo tornou-se uma espécie de celeiro da capital paulista, graças ao grande desenvolvimento da pecuária e da cultura de cereais, principalmente de trigo.

Pela Lei Provincial 26, em 22 de abril de 1864, recebeu o título de município. Em 20 de dezembro de 1905, pela Lei Estadual 675, o município de São João de Atibaia passou a denominar-se apenas Atibaia.

Uma sequência de grandes melhorias — como a instalação de redes de água, esgoto e luz elétrica, as inaugurações do Grupo Escolar José Alvim e do Hotel Municipal, a criação da primeira indústria têxtil, o alargamento das ruas, o ajardinamento das praças — vieram com a proclamação da república, com o início de uma fase de grande desenvolvimento de Atibaia, que mudaram significativamente o perfil da pobre vila de São João do Atibaia e deram origem à Atibaia que conhecemos hoje.

Segurança, violência e criminalidade
Atibaia é considerada a 2ª cidade mais segura do Brasil, de acordo com o Atlas da Violências[14] de 2017.

O Estado de São Paulo teve a menor taxa entre os estados, com 13,5 homicídios para cada 100mil habitantes, Atibaia teve o valor de 6,4 casos[15]. A média nacional ficou em 37,6. O município mais violento do Brasil, com mais de 100 mil habitantes, é Maracanaú, no Ceará com 159 homicídios para cada 100mil.

Pontos turísticos de Atibaia

Pedra Grande – Atibaia

A Pedra Grande é a principal atração turística de Atibaia, está localizada a 1.450 metros acima do nível do mar. O acesso até a Pedra é por estrada de terra mas também existem trilhas que levam até o local.

Voo Livre em Atibaia

Rampa de voo livre

Oi

Pouso Livre de Atibaia

oi denovo


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